Nossa vida é tão corrida, cheia de compromissos, que nem percebemos quando perdemos oportunidades de fazer coisas simples e prazerosas. Muitas vezes minhas filhas quiseram entrar na cozinha comigo, pediram para ajudar a fazer receitas e eu, com pressa, ou cansada demais para limpar a sujeira depois, acabava dizendo "não precisa", ou "outro dia a gente cozinha". Na verdade, o mais importante para elas era estar comigo naquele momento, fazendo algo simples e divertido... E eu não percebia. Quando desacelerei um pouco a vida, percebi que esses momentos são ótimos para compartilhar com elas muito mais do que receitas... São momentos para compartilhar amor, experiências, palavras de incentivo.
Hoje fizemos essa receitinha do livro Dona Benta, este biscoitinho é delicioso... Fiz algumas alterações na receita (o livro pede banha ou gordura vegetal, que eu não uso, e substituí por manteiga) e vou ensinar aqui como fizemos. A farinha de milho que usei foi trazida do sítio de uma amiga, que moeu o milho em moinho de pedra!! O sabor ficou sensacional.
Sabem, este blog surgiu também da vontade de desacelerar, curtir mais essa paixão que é a culinária (que na minha vida estava presente somente no trabalho). A cozinha é um local de convívio familiar, vale a pena passarmos este tempo com as pessoas que amamos. Reservem um tempinho, mesmo que final de semana, para cozinhar. De preferência, bem acompanhados. Garanto que vão curtir muito!!
Biscoitinhos de milho
1 xícara chá de farinha de milho (110 g)
2 colheres sopa de água*
3 xícaras chá de farinha de trigo (330 g)
2 xícaras chá de açúcar (300 g)
100 g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
1 colher sopa de fermento em pó (10 g)
1 pitada de sal
2 ovos
Peneire a farinha de trigo, a de milho e o açúcar. Junte o restante dos ingredientes e amasse até formar uma massa (ela fica resistente, não é uma massa macia).
Vá abrindo porções da massa com um rolo e corte os biscoitos no formato que preferir (não faça biscoitos muito finos). Eu usei um cortador redondo.
Coloque os biscoitinhos em uma fôrma untada e enfarinhada (a minha é antiaderente, então não untei) e leve ao forno pré-aquecido a 180º C por 15 minutos (ou até ficarem com as bordas ligeiramente douradas). Quando você retirá-los do forno, ainda estarão um pouco moles, é assim mesmo. Eles ficarão crocantes quando esfriarem.
Rendimento: 70 unidades.
Obs.: esta receita rende muito, você pode reduzi-la usando metade dos ingredientes..
*A receita original pedia para usar água, e eu esqueci completamente!!! Me diverti tanto com as meninas que pulei esta etapa :) Acho que a água teria deixado a massa um pouco mais macia, mas, sinceramente, não senti falta no resultado final do biscoito.
Páginas
14 de outubro de 2013
27 de setembro de 2013
Caldo verde (super temperado)
Adoro caldo verde, mas confesso que alguns não são muito saborosos... Para mim, comida tem que ter tempero, sabor. Essa minha receita é perfeita para este início de primavera aqui no Rio de Janeiro, pois a temperatura aqui está baixa e ainda sentimos um pouco do friozinho do inverno.
Minha avó tem uma amiga muito querida. Ela tem um sítio onde planta diversas verduras, cria galinhas, etc. De vez em quando ela traz algo para a minha avó, e eu acabo aproveitando algumas coisinhas (os ovos são maravilhosos :) Foi o caso dessa couve, que veio de lá. Melhor impossível.
O único segredo dessa receita é o refogado, é ele que vai dar o sabor especial para este caldo. Vou explicar tudo para vocês.
Caldo verde (super temperado)
1,5 litros de água
5 batatas médias (aproximadamente 700 g)
7 folhas de couve fatiadas bem fininho
1 fio de óleo
50 g de bacon picado
1/2 cebola bem picadinha
3 dentes de alho picados
1 paio cortado em rodelas finas (eu sempre retiro a pele)
sal
pimenta do reino
Coloque a água em uma panela e acrescente as batatas cortadas grosseiramente. Tempere com sal e leve para ferver (sempre que for cozinhar batatas, você deve leva-las ao fogo em água ainda fria para que cozinhem por igual).
Enquanto isso, em uma frigideira, aqueça o óleo e junte o bacon, a cebola e o alho. Deixe dourar bem e acrescente o paio. Refogue e, por último, junte a couve. Tempere com um pouco de sal e pimenta do reino. Não deixe a couve cozinhar muito na frigideira.
Pegue uma concha da água de cozimento das batatas, e coloque na frigideira, junto com o refogado da couve. Assim você vai "descolar" todas aquelas partículas que ficam grudadas na frigideira, e que contém muito sabor. Apague o fogo e reserve esse refogado.
Quando as batatas estiverem bem macias, desligue o fogo e deixe amornar um pouco. Bata no liquidificador as batatas ainda com a água do cozimento. Leve novamente para uma panela, junte o refogado de paio com couve reservado, e deixe ferver. Prove o sal e acrescente mais, se necessário.
Rendimento: 4 porções.
Obs.: para cortar a couve, retire a parte mais grossa dos talos. Corte as folhas em duas, no sentido do comprimento, enrole-as e vá fatiando bem fininho (observe as fotos abaixo).
Minha avó tem uma amiga muito querida. Ela tem um sítio onde planta diversas verduras, cria galinhas, etc. De vez em quando ela traz algo para a minha avó, e eu acabo aproveitando algumas coisinhas (os ovos são maravilhosos :) Foi o caso dessa couve, que veio de lá. Melhor impossível.
O único segredo dessa receita é o refogado, é ele que vai dar o sabor especial para este caldo. Vou explicar tudo para vocês.
Caldo verde (super temperado)
1,5 litros de água
5 batatas médias (aproximadamente 700 g)
7 folhas de couve fatiadas bem fininho
1 fio de óleo
50 g de bacon picado
1/2 cebola bem picadinha
3 dentes de alho picados
1 paio cortado em rodelas finas (eu sempre retiro a pele)
sal
pimenta do reino
Coloque a água em uma panela e acrescente as batatas cortadas grosseiramente. Tempere com sal e leve para ferver (sempre que for cozinhar batatas, você deve leva-las ao fogo em água ainda fria para que cozinhem por igual).
Enquanto isso, em uma frigideira, aqueça o óleo e junte o bacon, a cebola e o alho. Deixe dourar bem e acrescente o paio. Refogue e, por último, junte a couve. Tempere com um pouco de sal e pimenta do reino. Não deixe a couve cozinhar muito na frigideira.
Pegue uma concha da água de cozimento das batatas, e coloque na frigideira, junto com o refogado da couve. Assim você vai "descolar" todas aquelas partículas que ficam grudadas na frigideira, e que contém muito sabor. Apague o fogo e reserve esse refogado.
Quando as batatas estiverem bem macias, desligue o fogo e deixe amornar um pouco. Bata no liquidificador as batatas ainda com a água do cozimento. Leve novamente para uma panela, junte o refogado de paio com couve reservado, e deixe ferver. Prove o sal e acrescente mais, se necessário.
Rendimento: 4 porções.
Obs.: para cortar a couve, retire a parte mais grossa dos talos. Corte as folhas em duas, no sentido do comprimento, enrole-as e vá fatiando bem fininho (observe as fotos abaixo).
16 de setembro de 2013
Frango oriental à minha moda
Eu sou fã de vários tipos de culinária. Na verdade, sou fã de boa comida. Às vezes faço receitas tradicionais, às vezes invento minhas próprias receitas, e até misturo um pouco de tudo para ter um resultado surpreendente.
O que não pode faltar na minha cozinha é sabor, cores e ervas frescas. E a cozinha oriental mistura um pouco de tudo isso. É uma cozinha extremamente saborosa e saudável.
Experimentem esta receita, é muito rápida e deliciosa. Quem não conhece este tipo de comida, deve se aventurar. É uma explosão de sabores indescritível!!
Frango oriental (à minha moda)
400 g peito de frango cortado em cubos
sal
pimenta do reino
suco de 1/2 limão
3 colheres sopa de óleo de gergelim
1/2 cenoura cortada em rodelas finas
1 pimentão vermelho
1 pimentão amarelo
1 cebola
1 pedaço gengibre ralado (20g)
4 talos cebolinha (cortado em rodelinhas)
folhas de coentro à gosto
1/2 xícara chá de molho shoyo
1/2 colher sopa de maisena
Corte a cebola e os pimentões em quadrados.
Dissolva a maisena no molho shoyo e reserve.
Tempere os cubos de frango com o suco do limão, sal e pimenta do reino (não abuse do sal, pois iremos usar o molho shoyo).
Em uma wok (ou frigideira), aqueça o óleo de gergelim, e acrescente o frango. Deixe cozinhar, mas não muito, pois o frango deve ficar suculento.
Retire o frango e o caldo que se formou na frigideira e reserve.
Na mesma wok, refogue a cebola, os pimentões e a cenoura (não é preciso acrescentar mais óleo). Quando estiverem al dente, junte o frango e o caldo reservado, acrescente o gengibre ralado e a cebolinha. Misture o shoyo (já com a maisena) e mexa até engrossar o molho.
Coloque as folhas de coentro por cima do frango e sirva com arroz.
Rendimento: 6 a 8 porções.
Obs.: é muito importante não deixar o frango cozinhar demais. Esta receita fica muito gostosa quando o frango fica macio e suculento.
O que não pode faltar na minha cozinha é sabor, cores e ervas frescas. E a cozinha oriental mistura um pouco de tudo isso. É uma cozinha extremamente saborosa e saudável.
Experimentem esta receita, é muito rápida e deliciosa. Quem não conhece este tipo de comida, deve se aventurar. É uma explosão de sabores indescritível!!
Frango oriental (à minha moda)
400 g peito de frango cortado em cubos
sal
pimenta do reino
suco de 1/2 limão
3 colheres sopa de óleo de gergelim
1/2 cenoura cortada em rodelas finas
1 pimentão vermelho
1 pimentão amarelo
1 cebola
1 pedaço gengibre ralado (20g)
4 talos cebolinha (cortado em rodelinhas)
folhas de coentro à gosto
1/2 xícara chá de molho shoyo
1/2 colher sopa de maisena
Corte a cebola e os pimentões em quadrados.
Dissolva a maisena no molho shoyo e reserve.
Tempere os cubos de frango com o suco do limão, sal e pimenta do reino (não abuse do sal, pois iremos usar o molho shoyo).
Em uma wok (ou frigideira), aqueça o óleo de gergelim, e acrescente o frango. Deixe cozinhar, mas não muito, pois o frango deve ficar suculento.
Retire o frango e o caldo que se formou na frigideira e reserve.
Na mesma wok, refogue a cebola, os pimentões e a cenoura (não é preciso acrescentar mais óleo). Quando estiverem al dente, junte o frango e o caldo reservado, acrescente o gengibre ralado e a cebolinha. Misture o shoyo (já com a maisena) e mexa até engrossar o molho.
Coloque as folhas de coentro por cima do frango e sirva com arroz.
Rendimento: 6 a 8 porções.
Obs.: é muito importante não deixar o frango cozinhar demais. Esta receita fica muito gostosa quando o frango fica macio e suculento.
13 de setembro de 2013
Espaguete com um delicioso molho pesto
Adoro molho pesto... Além de usar como molho para massas, uso em sanduíches, para temperar saladas e couscous marroquino. Sem contar que podemos substituir o manjericão (o mais tradicional), por várias ervas frescas, explorando novos sabores. Você pode usar até rúcula para fazê-lo!!
Como uso um maço inteiro de manjericão, então eu guardo o molho que sobra em um vidro esterilizado e deixo na geladeira, para usar sempre que me dá vontade...
Espaguete com molho pesto de manjericão
200 g de espaguete
sal
água fervente
para o molho pesto de manjericão
1 maço grande de manjericão
1 dente de alho
2 colheres sopa de parmesão ralado
3 nozes (são 3 metades)
sal
pimenta do reino
azeite
Cozinhe o espaguete em água fervente com sal, até ficar al dente.
Enquanto isso, prepare o pesto: em um liquidificador coloque o manjericão, o alho, o parmesão e as nozes. Acrescente azeite aos poucos, batendo sempre. Cuidado para não exagerar no azeite, o molho não deve ficar ralo. Prove o tempero e acrescente a pimenta do reino e sal, se necessário.
Coloque um pouco do molho em uma frigideira, aqueça e acrescente o espaguete. Sirva com parmesão ralado.
Rendimento: 2 porções (você terá sobra do molho, é só guardar).
Obs.: o molho pesto tradicional é feito com pinoli, mas não costumo ter em casa. Por isso substituo sempre por nozes.
Como uso um maço inteiro de manjericão, então eu guardo o molho que sobra em um vidro esterilizado e deixo na geladeira, para usar sempre que me dá vontade...
Espaguete com molho pesto de manjericão
200 g de espaguete
sal
água fervente
para o molho pesto de manjericão
1 maço grande de manjericão
1 dente de alho
2 colheres sopa de parmesão ralado
3 nozes (são 3 metades)
sal
pimenta do reino
azeite
Cozinhe o espaguete em água fervente com sal, até ficar al dente.
Enquanto isso, prepare o pesto: em um liquidificador coloque o manjericão, o alho, o parmesão e as nozes. Acrescente azeite aos poucos, batendo sempre. Cuidado para não exagerar no azeite, o molho não deve ficar ralo. Prove o tempero e acrescente a pimenta do reino e sal, se necessário.
Coloque um pouco do molho em uma frigideira, aqueça e acrescente o espaguete. Sirva com parmesão ralado.
Rendimento: 2 porções (você terá sobra do molho, é só guardar).
Obs.: o molho pesto tradicional é feito com pinoli, mas não costumo ter em casa. Por isso substituo sempre por nozes.
11 de setembro de 2013
Lasanha de berinjela
Adoro berinjela, ela é muito versátil, saborosa e possui vários benefícios: emagrece, reduz o colesterol, é rica em fibras e diminui riscos cardíacos. Acho que não preciso de mais nenhum motivo para usá-la em minha cozinha...
Nesta receita substituo a massa de lasanha por fatias de berinjela. Fica super leve e, para ficar ainda mais light, você pode optar por usar um queijo branco ou tipo cottage. Se for vegetariano, não use o molho a bolonhesa, é só substitui-lo por um bom molho ao sugo.
500 g de carne moída (uso chã ou patinho)
1/2 cebola picada
4 dentes de alho picados
1/2 cenoura cortada em cubos pequenos
100 g de bacon cortado em cubinhos
3 colheres sopa de óleo
1/2 xícara chá de vinho tinto (eu costumo usar mais, adoro o sabor do vinho)
1 lata de tomate pelado picado
sal
pimenta do reino
Aqueça o óleo em uma panela, e refogue a cebola, o alho, a cenoura e o bacon. Acrescente a carne moída, tempere com sal e pimenta e deixe cozinhar. Junte o vinho e deixe ferver durante alguns minutos só para evaporar o álcool (não deixe o vinho secar). Adicione o tomate e prove o tempero. Deixe reduzir um pouco para engrossar o molho.
para a lasanha
3 berinjelas médias
250 g de mozarela ralada (no ralo grosso)
2 tomates cortados em fatias
folhinhas de manjericão
azeite
sal
pimenta do reino
Prepare a berinjela: corte-a em fatias não muito finas, no sentido do comprimento. Tempere-as com pouco sal, e pimenta à gosto. Aqueça uma frigideira e coloque azeite o suficiente para grelhar as berinjelas (não exagere, não queremos encharca-las). Grelhe as fatias dos dois lados, deixando-as ligeiramente douradas (fica um sabor defumado maravilhoso). Vá repondo o azeite, pois as berinjelas "puxam" muito azeite. Reserve.
Para montar a lasanha você deve colocar um pouco do molho no fundo de um refratário (usei um com 15 cm x 20 cm). Em seguida coloque as fatias de berinjela, a mozarela, os tomates, e as folhinhas de manjericão.
Repita as camadas e finalize com as berinjelas e o parmesão.
Leve ao forno pré-aquecido a 200º C por aproximadamente 20 minutos, até o queijo gratinar.
Sirva quente e se delicie com essa receita extremamente saborosa!!!
Nesta receita substituo a massa de lasanha por fatias de berinjela. Fica super leve e, para ficar ainda mais light, você pode optar por usar um queijo branco ou tipo cottage. Se for vegetariano, não use o molho a bolonhesa, é só substitui-lo por um bom molho ao sugo.
Lasanha de berinjela
para o molho a bolonhesa500 g de carne moída (uso chã ou patinho)
1/2 cebola picada
4 dentes de alho picados
1/2 cenoura cortada em cubos pequenos
100 g de bacon cortado em cubinhos
3 colheres sopa de óleo
1/2 xícara chá de vinho tinto (eu costumo usar mais, adoro o sabor do vinho)
1 lata de tomate pelado picado
sal
pimenta do reino
Aqueça o óleo em uma panela, e refogue a cebola, o alho, a cenoura e o bacon. Acrescente a carne moída, tempere com sal e pimenta e deixe cozinhar. Junte o vinho e deixe ferver durante alguns minutos só para evaporar o álcool (não deixe o vinho secar). Adicione o tomate e prove o tempero. Deixe reduzir um pouco para engrossar o molho.
para a lasanha
3 berinjelas médias
250 g de mozarela ralada (no ralo grosso)
2 tomates cortados em fatias
folhinhas de manjericão
azeite
sal
pimenta do reino
Prepare a berinjela: corte-a em fatias não muito finas, no sentido do comprimento. Tempere-as com pouco sal, e pimenta à gosto. Aqueça uma frigideira e coloque azeite o suficiente para grelhar as berinjelas (não exagere, não queremos encharca-las). Grelhe as fatias dos dois lados, deixando-as ligeiramente douradas (fica um sabor defumado maravilhoso). Vá repondo o azeite, pois as berinjelas "puxam" muito azeite. Reserve.
Para montar a lasanha você deve colocar um pouco do molho no fundo de um refratário (usei um com 15 cm x 20 cm). Em seguida coloque as fatias de berinjela, a mozarela, os tomates, e as folhinhas de manjericão.
Repita as camadas e finalize com as berinjelas e o parmesão.
Leve ao forno pré-aquecido a 200º C por aproximadamente 20 minutos, até o queijo gratinar.
Sirva quente e se delicie com essa receita extremamente saborosa!!!
9 de setembro de 2013
Suflê de couve flor com brócolis
Nem vou tentar me justificar... Já fui castigada pela minha ausência: morri de saudades de escrever aqui no blog. A correria desses últimos dias me impediu de cozinhar, fotografar, escrever...
Enfim, para me redimir trago uma receita super leve e saborosa. O suflê é um prato que como feliz, à noite, pois literalmente aquece minha alma. Pode ser feito com diversos legumes, com queijo, e até com chocolate... São várias possibilidades. Só tem um problema: ele deve ser servido assim que sair do forno. Por causa das claras em neve o suflê cresce mas, em contato com o ar frio, ele acaba murchando... Nada que prejudique o sabor, isso só será um problema se você for servir para convidados. Acredito que uma solução seria deixar o suflê pronto, e só para acrescentar as claras em neve no último momento, antes de levar ao forno.
Suflê de couve flor com brócolis
50 g manteiga
50 farinha de trigo
600 ml leite
sal
pimenta
noz moscada
1/2 couve flor grande
1/2 brócolis (usei americano)
30 g de parmesão ralado
4 ovos (gemas e claras separadas)
Faça um molho bechamel: coloque a manteiga e farinha em uma panela e deixe cozinhar (a mistura deve ficar levemente dourada, mas não muito escura). Acrescente o leite aos poucos, mexendo sempre com um fouet, para que não fique empelotado. O resultado será um creme grosso e liso. Tempere com noz moscada, sal e pimenta do reino à gosto, deve ficar bem saboroso. Reserve e deixe esfriar.
Cozinhe a couve flor e o brócolis (eu cozinho no vapor, para manter todos os nutrientes, mas você pode cozinhar na água e sal). Quando estiver al dente, pique-os com uma faca.
Misture os legumes no molho bechamel e acrescente as gemas e o parmesão. Misture bem e prove o tempero. Se necessário, acrescente sal e pimenta.
Por último, bata as claras em neve e misture-as delicadamente ao creme da couve flor.
Unte ramequins (ou uma tigela grande) com manteiga e distribua o suflê. Leve ao forno pré-aquecido a 200º C por 30 a 35 minutos. Sirva imediatamente.
Rendimento: 5 porções muito bem servidas (usei 5 ramequins com 10 cm de diâmetro cada).
Obs.: para fazer o molho bechamel, você deve realmente acrescentar o leite aos poucos e mexer vigorosamente com um fouet. A mistura vai engrossando aos poucos, fica parecendo uma massa de coxinha conforme você vai acrescentando o leite. Depois vai se dissolvendo e virando um creme espesso e liso. Esse processo é muito importante para não empelotar o seu bechamel (que nada mais é do que o tradicional e verdadeiro molho branco). Mas, caso sua mistura empelote, não se desespere... É só passa-la por uma peneira.
Enfim, para me redimir trago uma receita super leve e saborosa. O suflê é um prato que como feliz, à noite, pois literalmente aquece minha alma. Pode ser feito com diversos legumes, com queijo, e até com chocolate... São várias possibilidades. Só tem um problema: ele deve ser servido assim que sair do forno. Por causa das claras em neve o suflê cresce mas, em contato com o ar frio, ele acaba murchando... Nada que prejudique o sabor, isso só será um problema se você for servir para convidados. Acredito que uma solução seria deixar o suflê pronto, e só para acrescentar as claras em neve no último momento, antes de levar ao forno.
Suflê de couve flor com brócolis
50 g manteiga
50 farinha de trigo
600 ml leite
sal
pimenta
noz moscada
1/2 couve flor grande
1/2 brócolis (usei americano)
30 g de parmesão ralado
4 ovos (gemas e claras separadas)
Faça um molho bechamel: coloque a manteiga e farinha em uma panela e deixe cozinhar (a mistura deve ficar levemente dourada, mas não muito escura). Acrescente o leite aos poucos, mexendo sempre com um fouet, para que não fique empelotado. O resultado será um creme grosso e liso. Tempere com noz moscada, sal e pimenta do reino à gosto, deve ficar bem saboroso. Reserve e deixe esfriar.
Cozinhe a couve flor e o brócolis (eu cozinho no vapor, para manter todos os nutrientes, mas você pode cozinhar na água e sal). Quando estiver al dente, pique-os com uma faca.
Misture os legumes no molho bechamel e acrescente as gemas e o parmesão. Misture bem e prove o tempero. Se necessário, acrescente sal e pimenta.
Por último, bata as claras em neve e misture-as delicadamente ao creme da couve flor.
Unte ramequins (ou uma tigela grande) com manteiga e distribua o suflê. Leve ao forno pré-aquecido a 200º C por 30 a 35 minutos. Sirva imediatamente.
Rendimento: 5 porções muito bem servidas (usei 5 ramequins com 10 cm de diâmetro cada).
Obs.: para fazer o molho bechamel, você deve realmente acrescentar o leite aos poucos e mexer vigorosamente com um fouet. A mistura vai engrossando aos poucos, fica parecendo uma massa de coxinha conforme você vai acrescentando o leite. Depois vai se dissolvendo e virando um creme espesso e liso. Esse processo é muito importante para não empelotar o seu bechamel (que nada mais é do que o tradicional e verdadeiro molho branco). Mas, caso sua mistura empelote, não se desespere... É só passa-la por uma peneira.
23 de agosto de 2013
Sorvete de baunilha caseiro e delicioso
Estou há algum tempo querendo trazer receitas de sorvetes para vocês e resolvi experimentar esta do David Lebovitz. Sorvete industrializado tem gordura vegetal :( Eu sei que são gostosos, mas se podemos fazer deliciosos sorvetes em casa, por que não optar por eles? Melhor ainda, são infinitamente mais saudáveis. E não se preocupe se você não tem uma máquina de sorvete... Eu também não tenho (AINDA) e isso nunca foi problema para mim. Ah, mas eu pretendo comprar uma... e depois eu faço a mesma receita com a máquina e conto para vocês a diferença.
Sorvete de baunilha
1 xícara chá de leite integral
1 pitada de sal
150 g de açúcar
1 fava de baunilha
2 xícaras de creme de leite (usei o de lata sem soro)
5 gemas (eu peneirei)
1 colher chá extrato de baunilha*
*eu não usei o extrato de baunilha, pois queria sentir somente o gosto da fava. O David diz que o álcool do extrato ajuda a potencializar a baunilha, e eu acredito. Então, da próxima vez, vou experimentar usar o extrato.
Abra a fava de baunilha, fazendo um corte no sentido do seu comprimento. Com as costas de uma faca, retire as sementes de seu interior.
Em uma panela, coloque o leite, o açúcar e o sal. Deixe aquecer (sem levantar fervura), desligue o fogo, adicione as sementes de baunilha e a fava, misturando bem. Tampe a panela, deixando a mistura descansar por 1 hora.
Em um bowl grande, coloque água com cubos de gelo (ao invés de usar gelo, eu levei o bowl com água ao freezer durante 1 hora, e a água ficou bem gelada). Em outro bowl menor, coloque o creme de leite.
Após 1 hora, reaqueça a mistura de leite, coloque um pouco no recipiente onde estão as gemas e misture bem, para não cozinha-las. Coloque então essa mistura das gemas na panela, e deixe em fogo bem baixo, mexendo sempre, até engrossar um pouco. Retire a fava.
Coloque essa mistura de leite e gema no bowl do creme de leite (que já deve estar sobre a água gelada), e mexa bem até esfriar por completo. A mistura ficará bem cremosa.
Como não tenho máquina de sorvete, levei logo o creme para o freezer, e deixei sem mexer até o dia seguinte (veja abaixo o procedimento original da receita).
Obs.: Após esfriar a mistura no bowl sobre a água gelada, a receita do David orienta que deixemos a massa na geladeira durante toda a noite. No dia seguinte é só coloca-la na sorveteira. Quando eu comprar a minha, eu faço esse processo para ver a diferença (acredito que o sorvete ficará ainda mais cremoso).
Eu só tinha o açúcar de confeiteiro em casa, então foi o que usei.
A fava pode ser reaproveitada. Lave-a em água corrente, deixe secar e coloque em um recipiente com açúcar. Você terá um açúcar delicioso para usar em suas receitas.
Esqueci de dizer... Como este sorvete não leva nenhum aditivo químico, a consistência dele não é igual a de um sorvete industrializado. Ele é bem cremoso sim, mas você precisa tirá-lo do freezer uns 10 minutos antes de consumir, para que ele amoleça um pouco.
Não ficou um charme, as sementinhas da baunilha enfeitando esse sorvete??
Sorvete de baunilha
1 xícara chá de leite integral
1 pitada de sal
150 g de açúcar
1 fava de baunilha
2 xícaras de creme de leite (usei o de lata sem soro)
5 gemas (eu peneirei)
1 colher chá extrato de baunilha*
*eu não usei o extrato de baunilha, pois queria sentir somente o gosto da fava. O David diz que o álcool do extrato ajuda a potencializar a baunilha, e eu acredito. Então, da próxima vez, vou experimentar usar o extrato.
Abra a fava de baunilha, fazendo um corte no sentido do seu comprimento. Com as costas de uma faca, retire as sementes de seu interior.
Em uma panela, coloque o leite, o açúcar e o sal. Deixe aquecer (sem levantar fervura), desligue o fogo, adicione as sementes de baunilha e a fava, misturando bem. Tampe a panela, deixando a mistura descansar por 1 hora.
Em um bowl grande, coloque água com cubos de gelo (ao invés de usar gelo, eu levei o bowl com água ao freezer durante 1 hora, e a água ficou bem gelada). Em outro bowl menor, coloque o creme de leite.
Após 1 hora, reaqueça a mistura de leite, coloque um pouco no recipiente onde estão as gemas e misture bem, para não cozinha-las. Coloque então essa mistura das gemas na panela, e deixe em fogo bem baixo, mexendo sempre, até engrossar um pouco. Retire a fava.
Coloque essa mistura de leite e gema no bowl do creme de leite (que já deve estar sobre a água gelada), e mexa bem até esfriar por completo. A mistura ficará bem cremosa.
Como não tenho máquina de sorvete, levei logo o creme para o freezer, e deixei sem mexer até o dia seguinte (veja abaixo o procedimento original da receita).
Obs.: Após esfriar a mistura no bowl sobre a água gelada, a receita do David orienta que deixemos a massa na geladeira durante toda a noite. No dia seguinte é só coloca-la na sorveteira. Quando eu comprar a minha, eu faço esse processo para ver a diferença (acredito que o sorvete ficará ainda mais cremoso).
Eu só tinha o açúcar de confeiteiro em casa, então foi o que usei.
A fava pode ser reaproveitada. Lave-a em água corrente, deixe secar e coloque em um recipiente com açúcar. Você terá um açúcar delicioso para usar em suas receitas.
Esqueci de dizer... Como este sorvete não leva nenhum aditivo químico, a consistência dele não é igual a de um sorvete industrializado. Ele é bem cremoso sim, mas você precisa tirá-lo do freezer uns 10 minutos antes de consumir, para que ele amoleça um pouco.
Não ficou um charme, as sementinhas da baunilha enfeitando esse sorvete??
19 de agosto de 2013
Iscas de mignon com molho de gengibre e laranja
Cozinhar no dia a dia é difícil... É uma rotina que exige muito amor, paciência e criatividade. Vamos combinar que 2 refeições por dia, 7 dias por semana, 4 semanas por mês são 60 refeições mensais!! Levando em conta que em cada dia comemos a mesma coisa no almoço e no jantar, cai para 30 o número de refeições mensais. São 30 pratos que tenho que planejar preocupada em fazer uma dieta balanceada, com diversos grupos de alimentos e sem repeti-los muitas vezes. E tem o maior obstáculo de todos: a falta de tempo. Mesmo que você não cozinhe na sua casa, tem que orientar sua ajudante, não é mesmo?
Não deixo a neurose tomar conta não, mas temos que nos preocupar com nossa alimentação, ainda mais com duas crianças em casa. É nessa fase que devemos criar bons hábitos. O que realmente evito é comida muito calórica, frituras são raríssimas em casa. Basicamente monto uma refeição assim: arroz (alterno integral com o parboilizado), feijão, uma carne (vermelha, frango ou peixe) e legumes e verduras.
E não sou tão organizada a ponto de fazer uma lista de compras semanal, ou algo parecido. Como já contei para vocês, normalmente vejo o que tenho na despensa e na geladeira e decido o que vou fazer no dia. No máximo o planejamento é feito de um dia para outro :)
Ah, mas não estou reclamando não. É muito gostoso ter a possibilidade de oferecer uma alimentação legal para minha família.
Essa receita é deliciosa, espero que inspire vocês a fazer comidinhas simples, diferentes e saborosas no seu dia a dia.
E não vou dizer para vocês que aqui só entram frutas, legumes e verduras. Amo manteiga, creme de leite, etc. Afinal, sou cozinheira, gente!!!
Iscas de mignon com molho de gengibre e laranja
500 g de filé mignon cortado em tiras (ou a carne de sua preferência)
3 colheres sopa de óleo
2 dentes de alho picados
1/2 cebola cortada em meia lua
1/2 cenoura cortada em palitos finos*
1 pedaço de gengibre fresco também cortado em palitos bem fininhos (não pesei o gengibre, usei um pedaço do tamanho de um limão pequeno)
suco de 2 laranjas peras (as minhas estavam bem suculentas, se você só conseguir laranjas com menos suco, use de 3 a 4)
2 colheres sopa de molho shoyo
1 colher sobremesa rasa de farinha de trigo
sal
pimenta do reino
*temos um utensílio na cozinha chamado mandolina
O corte do gengibre foi o mesmo, e fica com o sabor bem acentuado. Se você preferir um sabor do gengibre mais suave, pode usar uma quantidade melhor e usá-lo ralado.
Não deixo a neurose tomar conta não, mas temos que nos preocupar com nossa alimentação, ainda mais com duas crianças em casa. É nessa fase que devemos criar bons hábitos. O que realmente evito é comida muito calórica, frituras são raríssimas em casa. Basicamente monto uma refeição assim: arroz (alterno integral com o parboilizado), feijão, uma carne (vermelha, frango ou peixe) e legumes e verduras.
E não sou tão organizada a ponto de fazer uma lista de compras semanal, ou algo parecido. Como já contei para vocês, normalmente vejo o que tenho na despensa e na geladeira e decido o que vou fazer no dia. No máximo o planejamento é feito de um dia para outro :)
Ah, mas não estou reclamando não. É muito gostoso ter a possibilidade de oferecer uma alimentação legal para minha família.
Essa receita é deliciosa, espero que inspire vocês a fazer comidinhas simples, diferentes e saborosas no seu dia a dia.
E não vou dizer para vocês que aqui só entram frutas, legumes e verduras. Amo manteiga, creme de leite, etc. Afinal, sou cozinheira, gente!!!
Iscas de mignon com molho de gengibre e laranja
500 g de filé mignon cortado em tiras (ou a carne de sua preferência)
3 colheres sopa de óleo
2 dentes de alho picados
1/2 cebola cortada em meia lua
1/2 cenoura cortada em palitos finos*
1 pedaço de gengibre fresco também cortado em palitos bem fininhos (não pesei o gengibre, usei um pedaço do tamanho de um limão pequeno)
suco de 2 laranjas peras (as minhas estavam bem suculentas, se você só conseguir laranjas com menos suco, use de 3 a 4)
2 colheres sopa de molho shoyo
1 colher sobremesa rasa de farinha de trigo
sal
pimenta do reino
Em um pote, misture a farinha de trigo com o molho shoyo, até que fique bem dissolvida. Reserve.
Aqueça bem o óleo em uma panela, coloque a carne e tempere com sal e pimenta. Deixe dourar, mas sem cozinhar muito. Acrescente o alho, a cebola, a cenoura e o gengibre. Deixe refogar um pouco, e junte o suco das laranjas.
Este processo todo não deve demorar, para que a carne não cozinhe demais e fique ressecada.
Acrescente o molho shoyo reservado , deixe engrossar um pouquinho e desligue o fogo. Sirva em seguida acompanhando arroz e uma boa salada.
Fica muito gostoso também servido como aperitivo, acompanhado de um bom pão ou torradinhas.
*temos um utensílio na cozinha chamado mandolina
normalmente eu corto a cenoura para esta receita com este utensílio. É algo prático, que vale a pena ter em casa. Alguns são bem caros, outros nem tanto. Mas ajuda muito na hora de fatiar legumes bem finos, ou corta-los em palitos. Na receita de hoje, fiz com a faca para mostrar a vocês conseguimos cozinhar sem ter todos os utensílios disponíveis no mercado. Na foto abaixo vejam que primeiro cortei a cenoura em lâminas finas e depois fui cortando os palitos.O corte do gengibre foi o mesmo, e fica com o sabor bem acentuado. Se você preferir um sabor do gengibre mais suave, pode usar uma quantidade melhor e usá-lo ralado.
Rendimento: 5 porções.
Obs.: observe na foto que a receita fica com pouco molho, somente para manter a carne úmida e suculenta.
13 de agosto de 2013
Carne seca na moranga
Dei muito trabalho para a minha mãe na adolescência. Tenho que admitir, aprontei bastante. Agora que sou mãe de duas filhas muito doces e tranquilas, achei que escaparia de passar por tudo que minha mãe passou. Ai, como nos enganamos... Quer dizer, não tenho como reclamar das meninas. A mais nova ainda não chegou nessa fase. A mais velha, com 12 anos, está entrando no tão temido período de questionamentos e confusões mentais. Eu sei, eu sei... Ela continua uma menina doce, obediente, respeitosa, carinhosa... Ah, mas os problemas no colégio começaram. Enfim, já que a adolescência está aí, é torcer para que ela se lembre de tudo o que ensinei até hoje e passe por tudo isso com calma. Devagar tá filha?? Tenha pena da mamãe :)
Assim como torço para que as meninas se lembrem de tudo o que ensinei a elas sobre caráter, respeito, família e amizade, espero que elas também se lembrem das lições sobre alimentação... O quanto é importante termos cuidado com o que comemos, que umas besteirinhas e doces de vez em quando não matam, mas que temos que nos alimentar bem, e de maneira saudável, etc. Não sou o tipo de mãe muito chata, que regula tudo o que entra pela boca das filhas (ou será que sou?). Enfim, tento sempre mostrar o que é bom e ruim, e que bons hábitos devem ser seguidos por toda a nossa vida.
A receita de hoje é mais uma daquelas que comemos primeiro com os olhos. Combinação clássica: carne seca com abóbora, jabá com jerimum... Não importa o nome, o importante é que é uma delícia. Aqui trago para vocês a versão servida em porções individuais, em mini morangas. Mas, se não encontra-las, você pode servir em uma moranga maior.
E você, foi uma adolescente tranquila, ou deu trabalho como eu??
Carne seca na (mini) moranga
4 mini morangas (ou 1 moranga não muito grande)
400 g de carne seca (uso a lagarto, tem menos gordura)
1/2 cebola picada
1 tomate picado
3 dentes de alho picados
3 colheres de sopa de óleo
2 colheres de sopa de extrato de tomate
1/2 xícara chá de água
3 colheres sopa de salsa e cebolinha picadas
sal
pimenta do reino
gotas de tabasco (ou outro molho de pimenta)
4 colheres sopa de requeijão (usei o de copo)
Corte a carne seca em pedaços não muito pequenos. Para dessalga-la, coloque-a em uma tigela com água deixando na geladeira de um dia para o outro (o ideal é que você consiga trocar essa água 4 vezes). Cozinhe a carne em uma panela de pressão, com água suficiente para cobri-la. Quando a panela começar a "chiar", conte 40 minutos e apague o fogo. Enquanto ela está cozinhando, prepare as morangas.
Corte os tampos das moranguinhas com uma faquinha pequena. Com uma colher, retire as sementes e aquela parte fibrosa das abóboras. Tempere com sal e pimenta do reino e coloque novamente as tampas das morangas. Coloque-as em um tabuleiro coberto com papel alumínio (para que não queime o fundo das abóboras). Cubra-as com mais um pedaço de papel alumínio e leve-as ao forno pré-aquecido a 180º C por 30 minutos (ou até que você espete a parte interna das morangas e elas estejam macias). Reserve.
Desfie a carne seca.Em uma frigideira, coloque o óleo e refogue a cebola e o alho. Acrescente o tomate e a carne e deixe apurar o sabor. Depois junte o extrato de tomate e a água. Tempere com a pimenta do reino e coloque mais sal, se necessário. Junte o tabasco e a salsa e cebolinha. Quando estiver bem temperadinha, reserve.
Para montar, coloque um pouco da carne seca no fundo de cada moranguinha. Acrescente uma colher de requeijão e termine de enchê-las com mais carne. Leve ao forno para aquecer e decore com um pouco de requeijão e uma folhinha de salsa crespa.
Para fazer a moranga maior, siga os mesmos procedimentos. A quantidade de carne e temperos vai depender do tamanho da moranga que você usar. O tempo de forno para assá-la também será maior.
Eu deixei as morangas prontas e recheadas na geladeira (tirei as fotos com elas ainda frias), pois só iria servi-las à noite. Deu tudo certo, faltando 20 minutos para o jantar, eu as tirei da geladeira, deixei em temperatura ambiente e depois aqueci em forno 200º C por aproximadamente 20 minutos.
Não é um charme servir uma comidinha assim?
Assim como torço para que as meninas se lembrem de tudo o que ensinei a elas sobre caráter, respeito, família e amizade, espero que elas também se lembrem das lições sobre alimentação... O quanto é importante termos cuidado com o que comemos, que umas besteirinhas e doces de vez em quando não matam, mas que temos que nos alimentar bem, e de maneira saudável, etc. Não sou o tipo de mãe muito chata, que regula tudo o que entra pela boca das filhas (ou será que sou?). Enfim, tento sempre mostrar o que é bom e ruim, e que bons hábitos devem ser seguidos por toda a nossa vida.
A receita de hoje é mais uma daquelas que comemos primeiro com os olhos. Combinação clássica: carne seca com abóbora, jabá com jerimum... Não importa o nome, o importante é que é uma delícia. Aqui trago para vocês a versão servida em porções individuais, em mini morangas. Mas, se não encontra-las, você pode servir em uma moranga maior.
E você, foi uma adolescente tranquila, ou deu trabalho como eu??
Carne seca na (mini) moranga
4 mini morangas (ou 1 moranga não muito grande)
400 g de carne seca (uso a lagarto, tem menos gordura)
1/2 cebola picada
1 tomate picado
3 dentes de alho picados
3 colheres de sopa de óleo
2 colheres de sopa de extrato de tomate
1/2 xícara chá de água
3 colheres sopa de salsa e cebolinha picadas
sal
pimenta do reino
gotas de tabasco (ou outro molho de pimenta)
4 colheres sopa de requeijão (usei o de copo)
Corte a carne seca em pedaços não muito pequenos. Para dessalga-la, coloque-a em uma tigela com água deixando na geladeira de um dia para o outro (o ideal é que você consiga trocar essa água 4 vezes). Cozinhe a carne em uma panela de pressão, com água suficiente para cobri-la. Quando a panela começar a "chiar", conte 40 minutos e apague o fogo. Enquanto ela está cozinhando, prepare as morangas.
Corte os tampos das moranguinhas com uma faquinha pequena. Com uma colher, retire as sementes e aquela parte fibrosa das abóboras. Tempere com sal e pimenta do reino e coloque novamente as tampas das morangas. Coloque-as em um tabuleiro coberto com papel alumínio (para que não queime o fundo das abóboras). Cubra-as com mais um pedaço de papel alumínio e leve-as ao forno pré-aquecido a 180º C por 30 minutos (ou até que você espete a parte interna das morangas e elas estejam macias). Reserve.
Desfie a carne seca.Em uma frigideira, coloque o óleo e refogue a cebola e o alho. Acrescente o tomate e a carne e deixe apurar o sabor. Depois junte o extrato de tomate e a água. Tempere com a pimenta do reino e coloque mais sal, se necessário. Junte o tabasco e a salsa e cebolinha. Quando estiver bem temperadinha, reserve.
Para montar, coloque um pouco da carne seca no fundo de cada moranguinha. Acrescente uma colher de requeijão e termine de enchê-las com mais carne. Leve ao forno para aquecer e decore com um pouco de requeijão e uma folhinha de salsa crespa.
Para fazer a moranga maior, siga os mesmos procedimentos. A quantidade de carne e temperos vai depender do tamanho da moranga que você usar. O tempo de forno para assá-la também será maior.
Eu deixei as morangas prontas e recheadas na geladeira (tirei as fotos com elas ainda frias), pois só iria servi-las à noite. Deu tudo certo, faltando 20 minutos para o jantar, eu as tirei da geladeira, deixei em temperatura ambiente e depois aqueci em forno 200º C por aproximadamente 20 minutos.
Não é um charme servir uma comidinha assim?
10 de agosto de 2013
Um hambúrguer delicioso com coleslaw (três receitas em uma!!!)
Minha mãe está me pedindo há algum tempo para descobrir a receita desta salada típica americana, a coleslaw. É uma salada de repolho, um pouco adocicada, que os americanos usam muito para acompanhar churrasco ou sanduíches. É fácil de fazer, mas existem diversas receitas diferentes por aí... E, para complicar mais um pouquinho, descobri que cada região dos EUA tem sua versão da coleslaw. Então, como faço quase sempre, li várias fontes e decidi fazer do meu jeito. É a mais próxima que achei da tradicional (eu acho). Enfim, o que importa é que ficou deliciosa!!!
Me despertou então a vontade de fazer O HAMBÚRGUER em casa. Lá fui eu pesquisar mais um pouco, e descobri que os especialistas dizem que não se deve agregar nenhum tempero à carne, o sal só é usado quando o hambúrguer vai para a frigideira (ou chapa), e que o ideal é que o hambúrguer seja feito com carne moída acrescida de 15 a 20% de seu peso em gordura. Não consegui comprar fraldinha, então usei um patinho moído que tinha em casa. Aí surgiu um problema, como acrescentar gordura ao patinho?? Já falei para vocês que não costumo deixar de fazer receitas por falta de ingredientes. Eu tento adaptá-las ao que tenho, ao meu gosto, etc. Então decidi que iria usar a gordura de bacon para deixar meu hambúrguer suculento (em uma casa que quase não se usa gordura, de vez em quando pode...). E acreditem, valeu muito à pena. Costumava fazer hambúrguer com cebola, mostarda, salsa, etc. Estava um pouco descrente em não usar nenhum tempero na carne. Mas... SURPRESA!! Meu hambúrguer ficou excelente seguindo as orientações que pesquisei. É minha mais nova preferida receita de hambúrguer bem suculento.
Ah, mas não acabou por aí... Euzinha, pessoa que não fujo de trabalho, decidi que faria melhor ainda, e fiz também o pão do hambúrguer. Ou seja, serão três receitas em um post... Ufa. Tente fazer você também, eu garanto o resultado!
Bom apetite!!!
Ah, nem preciso dizer que é infinitamente mais saudável do que comer qualquer hambúrguer por aí :)
Hambúrguer em pão caseiro com salada coleslaw
para o pão (pão viennois)
420 g de farinha de trigo
80 g de leite gelado *
120 g de água gelada *
60 g de manteiga em temperatura ambiente
20 g de açúcar
5 g de sal
10 g de fermento biológico seco
1 ovo ligeiramente batido (para pincelar os pães)
* é isso mesmo, aqui eu peso os líquidos utilizados na receita. Fica mais fácil pois vou acrescentando tudo no bowl, zerando a balança a cada adição.
Em uma tigela coloque a farinha, o fermento, o leite e a água e misture com uma colher de pau. Acrescente a manteiga e comece a misturar com as mãos. Enfarinhe um pouco a sua bancada de trabalho, e coloque a massa sobre ela. Comece a sovar, até que a massa fique homogênea. Aqui abaixo irei mostrar fotos com o movimento ideal para a sova: você deve segurar uma ponta da massa com uma das mãos, com a outra você estica a outra extremidade. Depois puxe essa ponta que foi esticada, enrolando um pouco a massa. A cada movimento desse, você deve girar a massa para que sove por igual. Usei as pontas dos dedos para vocês visualizarem melhor a foto, mas no movimento da volta, você deve usar a mão toda como na primeira foto.
Me despertou então a vontade de fazer O HAMBÚRGUER em casa. Lá fui eu pesquisar mais um pouco, e descobri que os especialistas dizem que não se deve agregar nenhum tempero à carne, o sal só é usado quando o hambúrguer vai para a frigideira (ou chapa), e que o ideal é que o hambúrguer seja feito com carne moída acrescida de 15 a 20% de seu peso em gordura. Não consegui comprar fraldinha, então usei um patinho moído que tinha em casa. Aí surgiu um problema, como acrescentar gordura ao patinho?? Já falei para vocês que não costumo deixar de fazer receitas por falta de ingredientes. Eu tento adaptá-las ao que tenho, ao meu gosto, etc. Então decidi que iria usar a gordura de bacon para deixar meu hambúrguer suculento (em uma casa que quase não se usa gordura, de vez em quando pode...). E acreditem, valeu muito à pena. Costumava fazer hambúrguer com cebola, mostarda, salsa, etc. Estava um pouco descrente em não usar nenhum tempero na carne. Mas... SURPRESA!! Meu hambúrguer ficou excelente seguindo as orientações que pesquisei. É minha mais nova preferida receita de hambúrguer bem suculento.
Ah, mas não acabou por aí... Euzinha, pessoa que não fujo de trabalho, decidi que faria melhor ainda, e fiz também o pão do hambúrguer. Ou seja, serão três receitas em um post... Ufa. Tente fazer você também, eu garanto o resultado!
Bom apetite!!!
Ah, nem preciso dizer que é infinitamente mais saudável do que comer qualquer hambúrguer por aí :)
Hambúrguer em pão caseiro com salada coleslaw
para o pão (pão viennois)
420 g de farinha de trigo
80 g de leite gelado *
120 g de água gelada *
60 g de manteiga em temperatura ambiente
20 g de açúcar
5 g de sal
10 g de fermento biológico seco
1 ovo ligeiramente batido (para pincelar os pães)
* é isso mesmo, aqui eu peso os líquidos utilizados na receita. Fica mais fácil pois vou acrescentando tudo no bowl, zerando a balança a cada adição.
Em uma tigela coloque a farinha, o fermento, o leite e a água e misture com uma colher de pau. Acrescente a manteiga e comece a misturar com as mãos. Enfarinhe um pouco a sua bancada de trabalho, e coloque a massa sobre ela. Comece a sovar, até que a massa fique homogênea. Aqui abaixo irei mostrar fotos com o movimento ideal para a sova: você deve segurar uma ponta da massa com uma das mãos, com a outra você estica a outra extremidade. Depois puxe essa ponta que foi esticada, enrolando um pouco a massa. A cada movimento desse, você deve girar a massa para que sove por igual. Usei as pontas dos dedos para vocês visualizarem melhor a foto, mas no movimento da volta, você deve usar a mão toda como na primeira foto.
Observe que a massa deve ser sovada até ficar bem lisa. O ponto correto deve ser verificado assim: pegue um pedaço da massa e vá esticando devagar. Se ela rasgar, ainda precisa ser sovada. Se ela for esticando até ficar bem fininha é porque está pronta.
Coloque a massa de volta no bowl, cubra com um pano limpo e deixe descansar por 1 hora (eu deixo minha massa sempre dentro do forno, desligado).
Após 1 hora de descanso, retire o pano de prato e cubra o bowl com filme pvc. Leve então a massa à geladeira, por 2 horas.
Pré-aqueça o forno a 220º C. Divida a massa em 7 porções (cada uma terá aproximadamente 100 g). Faça uma bola com cada porção de massa, tendo o cuidado de fechar bem o fundo do pão, para que ele não abra no forno (eu dou beliscões no fundo do pão, até que a massa fique grudada e bem fechadinha).
Coloque os pães em uma assadeira (uso uma antiaderente) e pincele cada um com o ovo. Leve ao forno por 20 minutos (dependendo do seu forno).
para a salada coleslaw
1/4 de repolho fatiado bem fino (se o repolho estiver pequeno, use 1/2)
1 cenoura média ralada (em ralo grosso)
1/2 cebola roxa fatiada em meia lua
160 g de maionese (uso a light)
1/4 xícara de chá de leite
suco de 1/2 limão
1 colher sopa de vinagre branco (uso o de vinho)
30 g de açúcar
1/2 colher chá de sal
pimenta do reino à gosto
Misture o repolho, a cenoura e a cebola.
Em outra tigela, acrescente todos os outros ingredientes, misturando bem com um fouet. Esse será o seu molho.
Misture tudo, e leve à geladeira por 4 a 6 horas.
para o hambúrguer
500 g de patinho moído
80 g de bacon (use a parte que contém mais gordura, não precisamos da carne)
sal à gosto
um fio de óleo para grelhar
Coloque o bacon em um mini processador, e bata bem até ficar quase como uma pasta.
Misture essa gordura do bacon com a carne moída.
Coloque papel manteiga como base para formar os hambúrgueres. Separe 6 porções de carne com 100 g cada. Use um aro (o meu tinha 9 cm), coloque sobre o papel manteiga e coloque as porções de carne dentro dele. Vá pressionando com uma colher, até deixar o hambúrguer bem lisinho.
Aqueça uma frigideira, coloque o fio de óleo e leve os hambúrgueres para grelhar (use pouquíssimo óleo, e a frigideira deve estar bem quente). Só então você deve temperar os hambúrgueres com sal. Doure dos dois lados, sem ficar mexendo. O ponto certo do hambúrguer é quase mal passado, assim você preserva muito melhor o sabor da carne, e todos os seus sucos. Ele ficará muito suculento!!
Sirva o hambúrguer no pão, com alface e a salada coleslaw (o ideal é que você corte o pão ao meio, e leve-o para grelhar, pois ele não deve encharcar com o suco da carne. Eu acabei pulando esta etapa, mas faz toda a diferença).
Varie também seu recheio: alface e tomate, queijo derretido, cebola, bacon, cheddar. O céu é o limite...
Essas receitas são bem versáteis: a coleslaw é uma salada, e pode ser consumida sem o hambúrguer.
O pão pode ser usado também como pão de cachorro quente, ou recheado (massa do joelho, como nós cariocas chamamos aquele salgado enrolado recheado com queijo e presunto). É só variar o seu formato.
8 de agosto de 2013
Focaccia
Quem gosta de cozinhar vai entender o que vou falar aqui. Você já se dedicou a alguma receita, passou um tempo na cozinha, e se pegou sorrindo sozinho ao observar o resultado final? Aquele prato ficou incrível, a sobremesa linda... É delicioso quando nos surpreendemos com uma receita nova. Melhor ainda se tivermos convidados. Nós, que temos prazer em cozinhar, adoramos ver as pessoas felizes ao degustar algo que fizemos. E não precisa ser nada especial... Algumas amigas das minhas filhas comem muito mal, as mães comentam que não sabem o que fazer... Aí, quando elas almoçam ou jantam aqui, comem tudo, raspam o prato e pedem bis!!! Nossa, nada mais gostoso do que ver crianças (e adolescentes) comendo com prazer.
Várias vezes tenho esses sentimentos... Mas, quando faço pão, sempre sinto isso. É impressionante como o processo de sovar, descansar, crescer, assar a massa de pão me fazem bem! Pode ser uma receita que já tenha feito outras vezes... Quando sinto o cheirinho do pão invadindo a casa, uma alegria invade também meu coração.
Essa focaccia que fiz hoje alegrou meu dia. Tive que me controlar para não comer o pão todo de uma vez. Estava delicioso, leve e quentinho... Experimentem essa receita, ela leva um tempinho para ficar pronta, mas vale a pena. Peguei daquele livro que já mencionei aqui no blog, e não me decepcionei. O autor sugeriu a cobertura clássica, com alecrim. Sugeriu também usar cebola roxa, azeitonas ou tomate. Eu optei por misturar o alecrim com a cebola. E não me arrependi!
E para quem não tem o hábito de cozinhar, ou não tem experiência... Experimentem, testem receitas, pois nada melhor do que se alimentar bem. Comida feita em casa não tem conservantes, você controla a quantidade de sódio que usa, e pode optar por usar sempre ingredientes frescos. E não tem como negar que a comida aproxima as pessoas...
Focaccia
200 g de farinha de trigo
4 g de sal
2 g de fermento biológico seco (ou 4 g do fermento fresco)
150 ml de água morna
aproximadamente 50 ml de azeite
raminhos de alecrim
1/2 cebola roxa cortada em meia lua
sal grosso (sê uma triturada para que os grãos não fiquem tão grandes)
Misture a farinha e o sal. Reserve.
Em outra tigela, misture a água e o fermento, mexendo até dissolve-lo.
Adicione a farinha temperada na mistura de água com fermento, e misture com uma colher de pau. Use as mãos para deixar a mistura mais homogênea, sem sovar. A massa ficará um pouco pegajosa, é assim mesmo. Cubra o fundo da tigela com um pouco do azeite, coloque a massa por cima, cubra com um pano e deixe descansar por 1 hora.
Depois desse tempo, puxe com cuidado uma ponta da massa, e dobre-a pressionando levemente. Gire a tigela e repita o movimento com a outra extremidade da massa. Vou mostrar o movimento nas fotos abaixo.
Repita essas operação (descansar a massa 1 hora e dobrá-la) mais 3 vezes. Sempre observe se tem azeite no fundo da tigela, antes de levar a massa para descanso. No final desse ciclo, a massa vai estar crescida e formando bolhas em sua superfície.
Forre uma assadeira de bordas baixas com papel manteiga. Unte com azeite e coloque a massa com cuidado sobre o papel. Cubra e deixe descansar por 10 minutos.
Pressione a massa com as pontas dos dedos, achatando e esticando, até obter um retângulo (o meu ficou em 18 cm x 25 cm). Esse processo vai deixar o seu pão com aqueles "furos" característicos da focaccia. Cubra e deixe descansar mais 10 minutos.
Espalhe a cobertura de sua preferência. Regue com um pouco do azeite.
Cubra e deixe crescer por 20 minutos.
Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 250º C.
O autor sugere que asse a focaccia por 15 a 20 minutos. A minha demorou 25 minutos. Observe o seu forno. O pão estará pronto quando sua cobertura estiver dourada, e fizer um som oco quando você bater no seu fundo. Caso precise, leve ao forno por mais alguns minutos. Coloque sobre uma grade para esfriar (se você resistir e não comê-lo na hora!!).
Rendimento: 1 pão
Obs.: para evitar que o alecrim queime no forno, mergulhe os raminhos no azeite antes de coloca-los sobre o pão.
A água que você usar para dissolver o fermento deve estar morna, e nunca quente!! Senão você corre o risco de matar o fermento.
Meu sal grosso tinha acabado, e usei flor de sal. Use o sal de sua preferência, mas não serve o fino.
Se optar por usar azeitonas, coloque-as sobre metade da massa, e dobre a outra metade por cima delas. Pressione para fechar o pão. Isso evita que elas queimem.
Eu sempre coloco meus pães para descansar dentro do forno desligado, coberto com um pano limpo. É o lugar mais quentinho da cozinha.
Quando você abrir a massa na assadeira, use uma outra maior para cobri-la e levar para descansar. Se você usar um pano, ele vai grudar na sua massa.
Várias vezes tenho esses sentimentos... Mas, quando faço pão, sempre sinto isso. É impressionante como o processo de sovar, descansar, crescer, assar a massa de pão me fazem bem! Pode ser uma receita que já tenha feito outras vezes... Quando sinto o cheirinho do pão invadindo a casa, uma alegria invade também meu coração.
Essa focaccia que fiz hoje alegrou meu dia. Tive que me controlar para não comer o pão todo de uma vez. Estava delicioso, leve e quentinho... Experimentem essa receita, ela leva um tempinho para ficar pronta, mas vale a pena. Peguei daquele livro que já mencionei aqui no blog, e não me decepcionei. O autor sugeriu a cobertura clássica, com alecrim. Sugeriu também usar cebola roxa, azeitonas ou tomate. Eu optei por misturar o alecrim com a cebola. E não me arrependi!
E para quem não tem o hábito de cozinhar, ou não tem experiência... Experimentem, testem receitas, pois nada melhor do que se alimentar bem. Comida feita em casa não tem conservantes, você controla a quantidade de sódio que usa, e pode optar por usar sempre ingredientes frescos. E não tem como negar que a comida aproxima as pessoas...
Focaccia
200 g de farinha de trigo
4 g de sal
2 g de fermento biológico seco (ou 4 g do fermento fresco)
150 ml de água morna
aproximadamente 50 ml de azeite
raminhos de alecrim
1/2 cebola roxa cortada em meia lua
sal grosso (sê uma triturada para que os grãos não fiquem tão grandes)
Misture a farinha e o sal. Reserve.
Em outra tigela, misture a água e o fermento, mexendo até dissolve-lo.
Adicione a farinha temperada na mistura de água com fermento, e misture com uma colher de pau. Use as mãos para deixar a mistura mais homogênea, sem sovar. A massa ficará um pouco pegajosa, é assim mesmo. Cubra o fundo da tigela com um pouco do azeite, coloque a massa por cima, cubra com um pano e deixe descansar por 1 hora.
Depois desse tempo, puxe com cuidado uma ponta da massa, e dobre-a pressionando levemente. Gire a tigela e repita o movimento com a outra extremidade da massa. Vou mostrar o movimento nas fotos abaixo.
Repita essas operação (descansar a massa 1 hora e dobrá-la) mais 3 vezes. Sempre observe se tem azeite no fundo da tigela, antes de levar a massa para descanso. No final desse ciclo, a massa vai estar crescida e formando bolhas em sua superfície.
Forre uma assadeira de bordas baixas com papel manteiga. Unte com azeite e coloque a massa com cuidado sobre o papel. Cubra e deixe descansar por 10 minutos.
Pressione a massa com as pontas dos dedos, achatando e esticando, até obter um retângulo (o meu ficou em 18 cm x 25 cm). Esse processo vai deixar o seu pão com aqueles "furos" característicos da focaccia. Cubra e deixe descansar mais 10 minutos.
Espalhe a cobertura de sua preferência. Regue com um pouco do azeite.
Cubra e deixe crescer por 20 minutos.
Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 250º C.
O autor sugere que asse a focaccia por 15 a 20 minutos. A minha demorou 25 minutos. Observe o seu forno. O pão estará pronto quando sua cobertura estiver dourada, e fizer um som oco quando você bater no seu fundo. Caso precise, leve ao forno por mais alguns minutos. Coloque sobre uma grade para esfriar (se você resistir e não comê-lo na hora!!).
Rendimento: 1 pão
Obs.: para evitar que o alecrim queime no forno, mergulhe os raminhos no azeite antes de coloca-los sobre o pão.
A água que você usar para dissolver o fermento deve estar morna, e nunca quente!! Senão você corre o risco de matar o fermento.
Meu sal grosso tinha acabado, e usei flor de sal. Use o sal de sua preferência, mas não serve o fino.
Se optar por usar azeitonas, coloque-as sobre metade da massa, e dobre a outra metade por cima delas. Pressione para fechar o pão. Isso evita que elas queimem.
Eu sempre coloco meus pães para descansar dentro do forno desligado, coberto com um pano limpo. É o lugar mais quentinho da cozinha.
Quando você abrir a massa na assadeira, use uma outra maior para cobri-la e levar para descansar. Se você usar um pano, ele vai grudar na sua massa.
4 de agosto de 2013
Shimeji na manteiga (a minha receita)
Adoro cogumelos!!! Acho que eles dão graça e sabor, transformando pratos simples em verdadeiras delícias. Encontramos o shimeji na manteiga em vários restaurantes orientais, e sei que a maioria deles usa saquê para fazê-lo. Nesta receita de hoje eu não usei, pois estava sem saquê em casa, mas ficou uma delícia mesmo assim.
Este cogumelo é rico em vitamina B12, e tem baixo índice calórico. Tem também alto índice proteico e previne algumas doenças, se for consumido constantemente em sua dieta.
Quando estive em São Paulo, achei o shimeji em promoção em uma mercearia oriental, no bairro da Liberdade. Paguei R$ 5,00 na bandeja de 200 g (aqui no Rio costumo pagar R$ 8,00). Me arrependi de não ter comprado mais!! Servi em cima de um salmão grelhado, mas costumo comê-lo puro. Para fazer o salmão, só temperei com sal e pimenta do reino à gosto e grelhei (eu gosto dele mal passado).
Shimeji na manteiga
1 bandeja de shimeji (200 g)
2 dentes de alho picados
1 colher generosa de manteiga
1 fio de azeite
4 colheres sopa de molho shoyo
2 colheres sopa de salsa e cebolinha picados
pimenta do reino
Retire a "base" do shimeji (aquela parte mais grossa, que une os cogumelos) com uma faca, pois ela é mais dura. Separe grosseiramente os buquês (eu não costumo lavar os cogumelos, pois eles são muito porosos e absorvem muita água. Quando eles vêm muito sujos, eu retiro a terra com uma escovinha, ou passo a mão molhada por ele, sem coloca-lo sob a água).
Em uma frigideira derreta a manteiga com o azeite, coloque o alho picado e deixe que refogue um pouco. Quando estiver levemente dourado, coloque o shimeji, tempere com pimenta do reino moída na hora e adicione o molho shoyo. Deixe cozinhar por alguns minutos, acrescente a salsa e cebolinha de desligue o fogo. Sirva quente.
Rendimento: esta quantidade deu para servir 3 porções (como a da foto).
Este cogumelo é rico em vitamina B12, e tem baixo índice calórico. Tem também alto índice proteico e previne algumas doenças, se for consumido constantemente em sua dieta.
Quando estive em São Paulo, achei o shimeji em promoção em uma mercearia oriental, no bairro da Liberdade. Paguei R$ 5,00 na bandeja de 200 g (aqui no Rio costumo pagar R$ 8,00). Me arrependi de não ter comprado mais!! Servi em cima de um salmão grelhado, mas costumo comê-lo puro. Para fazer o salmão, só temperei com sal e pimenta do reino à gosto e grelhei (eu gosto dele mal passado).
Shimeji na manteiga
1 bandeja de shimeji (200 g)
2 dentes de alho picados
1 colher generosa de manteiga
1 fio de azeite
4 colheres sopa de molho shoyo
2 colheres sopa de salsa e cebolinha picados
pimenta do reino
Retire a "base" do shimeji (aquela parte mais grossa, que une os cogumelos) com uma faca, pois ela é mais dura. Separe grosseiramente os buquês (eu não costumo lavar os cogumelos, pois eles são muito porosos e absorvem muita água. Quando eles vêm muito sujos, eu retiro a terra com uma escovinha, ou passo a mão molhada por ele, sem coloca-lo sob a água).
Em uma frigideira derreta a manteiga com o azeite, coloque o alho picado e deixe que refogue um pouco. Quando estiver levemente dourado, coloque o shimeji, tempere com pimenta do reino moída na hora e adicione o molho shoyo. Deixe cozinhar por alguns minutos, acrescente a salsa e cebolinha de desligue o fogo. Sirva quente.
Rendimento: esta quantidade deu para servir 3 porções (como a da foto).
3 de agosto de 2013
Tabule com queijo chancliche
Sou descendente de libaneses mas, infelizmente, não cresci com a cultura presente em minha vida. Ainda não estudei profundamente a culinária dessa região, o que conheço são os pratos mais tradicionais e conhecidos de muitas pessoas. Adoro saladas, e o tabule é uma das minhas preferidas. Deve ser bem temperada, é originalmente servido em folhas de alface, mas pode ser servida acompanhada de pão árabe ou sozinha, como entrada.
Gosto de servir com queijo tipo chancliche, um queijo que tem origem na Síria e Líbano. É feito com leite de vaca ou ovelha, e tem o formato de uma bola, envolta originalmente em zattar (ou zaatar), um preparado de ervas que tem como base o tomilho e gergelim, entre outras ervas. Aqui no Brasil encontramos facilmente este queijo fabricado em nosso país, e comprei em São Paulo um que já conhecia. Usei para esta receita o tradicional, envolta no zattar, mas gosto muito também do que é envolto em pimenta.
O chancliche fabricado no Brasil tem como base a ricota, e algumas pessoas já fizeram em casa. Qualquer hora experimento e conto para vocês. Caso não tenha este queijo, esfarele e tempere uma boa ricota, que também irá acrescentar textura e sabor à sua salada.
Tabule com queijo chancliche
200 g de trigo para quibe
água
1/2 cebola roxa picada
1 pepino grande cortado em cubos pequenos (eu retiro a parte do centro, onde ficam as sementes)
2 tomates cortado em cubos pequenos
3 colheres sopa de salsinha e cebolinha picados grosseiramente
4 colheres sopa de hortelã cortada em tirinhas
4 colheres sopa de azeite
suco de 1 limão siciliano (você pode usar o tahiti)
sal
pimenta do reino
tabasco (ou outro molho de pimenta, se você gostar)
80 g de queijo chancliche
Hidrate o trigo (coloque em um bowl com água suficiente para cobri-lo, durante 30 minutos), e retire o excesso de água, espremendo-o com as mãos.
Junte a cebola, o pepino e o tomate. Tempere com sal e pimenta do reino à gosto. Acrescente então a salsa, cebolinha, hortelã, o suco de limão e o azeite. Misture bem e prove o tempero. Por último acrescente algumas gotas do tabasco (caso não goste de pimenta é só não usar).
Coloque a salada em uma travessa e sirva com o queijo chancliche esfarelado por cima.
Rendimento: 5 porções (bem servidas).
Gosto de servir com queijo tipo chancliche, um queijo que tem origem na Síria e Líbano. É feito com leite de vaca ou ovelha, e tem o formato de uma bola, envolta originalmente em zattar (ou zaatar), um preparado de ervas que tem como base o tomilho e gergelim, entre outras ervas. Aqui no Brasil encontramos facilmente este queijo fabricado em nosso país, e comprei em São Paulo um que já conhecia. Usei para esta receita o tradicional, envolta no zattar, mas gosto muito também do que é envolto em pimenta.
O chancliche fabricado no Brasil tem como base a ricota, e algumas pessoas já fizeram em casa. Qualquer hora experimento e conto para vocês. Caso não tenha este queijo, esfarele e tempere uma boa ricota, que também irá acrescentar textura e sabor à sua salada.
Tabule com queijo chancliche
200 g de trigo para quibe
água
1/2 cebola roxa picada
1 pepino grande cortado em cubos pequenos (eu retiro a parte do centro, onde ficam as sementes)
2 tomates cortado em cubos pequenos
3 colheres sopa de salsinha e cebolinha picados grosseiramente
4 colheres sopa de hortelã cortada em tirinhas
4 colheres sopa de azeite
suco de 1 limão siciliano (você pode usar o tahiti)
sal
pimenta do reino
tabasco (ou outro molho de pimenta, se você gostar)
80 g de queijo chancliche
Hidrate o trigo (coloque em um bowl com água suficiente para cobri-lo, durante 30 minutos), e retire o excesso de água, espremendo-o com as mãos.
Junte a cebola, o pepino e o tomate. Tempere com sal e pimenta do reino à gosto. Acrescente então a salsa, cebolinha, hortelã, o suco de limão e o azeite. Misture bem e prove o tempero. Por último acrescente algumas gotas do tabasco (caso não goste de pimenta é só não usar).
Coloque a salada em uma travessa e sirva com o queijo chancliche esfarelado por cima.
Rendimento: 5 porções (bem servidas).
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